Por isso é que André Villas- Boas – só mais um dos vários desmourinhados que inundaram o mercado de treinadores portugueses nos últimos tempos – não devia ter feito referências à época passada na conferência de imprensa que se seguiu ao jogo da Supertaça. Das duas, uma: ou o FC Porto ganhou ao Benfica no último fim-de-semana porque já na época passada era superior, ou foi porque o novo treinador para esta temporada implementou métodos de trabalho tão sofisticados que em poucas semanas de treino superou a qualidade dos adversários. Em princípio, não se pode ter tudo.
Que o diga Pinto da Costa, que antes de se contentar com a contratação de Villas-Boas convidou Jorge Jesus e Rui Faria.
Em relação ao Sporting, depois do caso Moutinho, pode finalmente dizer-se que o clube conseguiu implementar a tão desejada “gestão à FC Porto”, no sentido em que a atual política de gestão de José Eduardo Bettencourt também tem como objetivo fortalecer o plantel portista. Mas o que me choca mais não é o FC Porto ir a Alvalade roubar o treinador com quem tinham um pré-contrato, ou o capitão de equipa. O que choca mais é que os sportinguistas dão a outra face. Uma atitude que curiosamente os seus sócios mais distintos não tomam quando alguém lhes dá um beijo num dos lados da cara.
Em relação ao Sporting, depois do caso Moutinho, pode finalmente dizer-se que o clube conseguiu implementar a tão desejada “gestão à FC Porto”, no sentido em que a atual política de gestão de José Eduardo Bettencourt também tem como objetivo fortalecer o plantel portista. Mas o que me choca mais não é o FC Porto ir a Alvalade roubar o treinador com quem tinham um pré-contrato, ou o capitão de equipa. O que choca mais é que os sportinguistas dão a outra face. Uma atitude que curiosamente os seus sócios mais distintos não tomam quando alguém lhes dá um beijo num dos lados da cara.
Miguel Góis in 'Record Online'
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