O Benfica foi domingo passado muito superior ao FC Porto, isso é um facto, correu mais e mostrou uma maior inteligência táctica mas como escrevi na última sexta-feira, apenas nos deu três pontos, e não recuperamos os perdidos em Olhão. O Benfica deve essencialmente esta situação ao seu treinador que transformou muitos dos seus jogadores, organizou uma equipa, deu-lhe uma fantástica ideia de jogo, e também às suas contratações, Ramires, Saviola e Javi García mostraram ser de outro planeta quando comparadas com quem comprou Falcão, Prediguer, Valeri, Álvaro Pereira e Orlando Sá.
O presidente do FC Porto disse que não comprava ninguém em Janeiro, o que para quem o conhece, se pode concluir que irá comprar muito em Janeiro. Quero reconhecer o FC Porto como o nosso principal adversário na luta pelo título, Jesualdo Ferreira a quem dão Hulk e Varela e tiram Lucho e Lisandro já mostrou saber fazer omoletas quase sem ovos.
Não deixará de ser especulativo, e até injusto para quem jogou com a nossa camisola no último domingo, mas paira a ideia que com Aimar, Di María, Fábio Coentrão, Rúben Amorim, Sidnei nas opções e podiam ter sido 3 ou 4 em vez de uma vitória tão curta. Sim, porque o FC Porto foi, para o campeonato, a segunda melhor equipa na Luz. Parabéns.
O que mais gostei no jogo foram os últimos 15 minutos, onde a personalidade de jogadores pouco utilizados empurrou o FC Porto para a sua baliza, obrigando-os mais a defender do que a atacar, recuperávamos a bola em 15 segundos e fomos imperiais. Quando Weldon ou Jorge Jesus pediam ao público para aplaudir, não percebiam que estávamos tolhidos, não sabíamos se era futebol ou Ópera, e se fosse ópera tínhamos que assistir calados. Mas no fim, em qualquer dos casos seria para bater palmas de pé. E foi assim que fizemos, depois de na véspera já o termos feito no basquetebol.
Um óptimo Natal para todos os nossos leitores.
sábado, 26 de dezembro de 2009
ópera ou futebol por Sílvio Cervan....
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