Com o 3-1 de ontem, o Benfica respondeu da melhor forma aos triunfos de Sporting de Braga e FC Porto, mantendo-se na pole position pela conquista do título nacional, uma luta agora reduzida a estes três emblemas.
A 13 jornadas do final, a equipa da Luz continua a parecer a mais forte candidata a vencer esta maratona, tanto mais que os dois adversários directos se irão defrontar dentro de três jornadas. Mas a linha que separa o sucesso do fracasso no futebol é demasiado ténue para que alguém possa cantar vitória antes de tempo.
O Guimarães, diga-se a verdade, foi das equipas mais competentes que defrontaram o Benfica esta época - os resultados dos três jogos anteriores entre os dois clubes (uma vitória para cada lado e um empate) provam-no.
Paulo Sérgio não trouxe o 3x5x2 previsto por Jorge Jesus e manteve-se fiel ao seu habitual 4x3x3, com Targino e Desmarets bem abertos nas alas. Nos primeiros minutos, o esquema até resultou, reduzindo os ataques do Benfica aos sempre perigosos lances de bola parada.
O golo de Aimar, obtido praticamente no primeiro lance de perigo criado pelos encarnados e com muita felicidade (a bola ressaltou em Moreno e isolou o argentino), levou os minhotos a mostrarem todo o seu carácter.
Não tiveram medo e justificaram o empate, apontado por Nuno Assis, cujas boas exibições frente ao Benfica começam a tornar-se um clássico.
A equipa da casa manteve-se naturalmente por cima do jogo e só não chegou ao intervalo em vantagem devido ao desacerto de Cardozo, que continua a jogar bem para a equipa mas parece ter entrado em conflito com as balizas contrárias.
Aimar, que andava arredado das boas exibições, voltou a espalhar classe no maltratado relvado da Luz, aliando um toque de bola único a uma agressividade que raramente lhe é vista.
Mas o grande motor do triunfo dos encarnados foi Carlos Martins, surpreendentemente titular devido a uma pequena lesão de Ramires, que apontou dois belos golos que decidiram tudo nos primeiros minutos da segunda parte.
Depois, e em mais uma demonstração de instabilidade, o médio fez-se expulsar, deixando a equipa a jogar com 10 nos últimos 20 minutos.
O Vitória tentou, cruzou, rematou, mas foi o Benfica que perdeu mais algumas chances para trazer as goleadas de volta ao Estádio da Luz.
Não foi preciso: a formação orientada por Jorge Jesus chega ao fim de Janeiro com mais dois golos apontados do que a equipa de Quique Flores em toda a temporada passada.
É obra.
3 comentários:
Grande Benfica!!!
Está de volta o grande Benfica!
Magnífica exibição.
Faltaram mais golos, mas este Benfica voltou a ser fiel ao Benfica de início de época, espectacular. Grandes jogadas. Isto é futebol, isto é Benfica!!!!
Grande jogo do Carlos,e grandes golos,principalmente o segundo.
eheh
Dezazucr há algum tempo que não te via assim:)
a tua euforia deixa-me feliz, contudo digo-te que a utilização do Fábio Coentrão me deixa apreensivo para o que aí vêm.....
viste a aflição que foi aquele lado esquerdo?
temos 500 mil avançados e não temos defesas-esquerdos?
incrível isto....
saudações gloriosas,
abraço
caro César,
o 1º golo também foi uma grande golo pela execução e também porque devido á posição dos defesas e do guarda-redes ele só podia marcar por ali....
só jogadores com técnica de remate apurada como têm o Carlos Martins marcam golos como o 1º dele...
saudações gloriosas,
abraço
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