TÉCNICO DO NACIONAL COM "SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA E RAIVA"
O primeiro jogo oficial em que Manuel Machado se sentou no banco do Nacional após os problemas de saúde não correu bem ao treinador (a equipa foi goleada e ficou a jogar com menos uma unidade desde os 28', devido a expulsão de Alex), que, no flash interview da SportTV, não calou a sua revolta.
"A arbitragem em Portugal não é cristã. Ou esqueceram os princípios ou então não foram à catequese",
disse, lamentando o trabalho do árbitro, não só no jogo deste sábado, mas também no encontro da primeira volta.
"Esta não é uma situação virgem [um jogador do Nacional expulso].
Também foi assim no Dragão.
A jogar 11 contra 11 houve sempre equilíbrio, mas no Dragão foram duas expulsões e hoje aqui uma...
Como é óbvio, ficámos inferiorizados e isso permitiu ao Porto construir um resultado desnivelado".
Manuel Machado entende que, "no mínimo, deve-se tratar com critério de igualdade o clube grande e o clube pequeno".
E enumera algumas situações em que, no seu entender, o Nacional foi prejudicado.
"Existe um penálti claro sobre o Edgar, há um pontapé de Falcão, que seria segundo cartão amarelo.
o Fernando fez quatro ou cinco faltas consecutivas e nunca foi penalizado...
Quando há critérios desiguais, o sentimento, além de tristeza, é de impotência e de alguma raiva".
4 comentários:
Ah pois é?!
Depois dessas palavras de Manuel Machado, o Presidente Rui Alves deve ter-lhe puxado as orelhas.
Corja!!!
caro benfiquista César,
achas mesmo que ele vai ser repreendido pelo presidente dele?
que sabes tu?
conta aí ao pessoal....
obrigado e um abraço
ps,
nem sempre respondo porque a 'preguicite' muitas vezes fala mais alto desculpa lá....
saudações gloriosas
Coluna,
apenas suponho,afinal Rui Alves e Pinto da Costa são da mesma laia.
Finalmente neste campeonato, pela primeira vez, à 17ª jornada, depois de tantos jogos com equipas a serem prejudicadíssimas contra o Porto, um treinador adversário teve a coragem de dizer as coisas pelos nomes. Já gostei muito de Manuel Machado, esta época, depois de ver a forma como geriu a equipa na UEFA, passei a achá-lo um treinador demasiado medroso e deixei de gostar. A partir de hoje, passo a admirá-lo pela coragem de fazer frente ao poder instituído e, já agora, de fazer frente ao seu presidente, que como todos sabemos também esteve metido em escutas no Apito Dourado, assim como o presidente do Marítimo.
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