Carlos Pinhão nasceu no Beato. Foi professor na Escola Secundária D. Dinis, de Marvila e, sendo homem da terra, marcou-a com as suas palavras, crónicas e livros. Manuel Augusto Martins, presidente da Associação de Reformados do Bairro do Condado, sentia-se em dívida para com o seu patrão, já que trabalhou em sua casa como jardineiro, nele tendo «um segundo pai».
Ao passarem 20 anos do desaparecimento de Carlos Pinhão, chamou os seus familiares e amigos para singela mas sentida homenagem, no auditório da Escola Superior de Atividades Imobiliárias de Marvila. Cecília Pinhão, Dona Cilinha como é carinhosamente tratada, descerrou fotografia do profissional de A BOLA, emocionando-se depois com o testemunho de Mário Zambujal, seu colega e grande amigo que consigo partilhou a redação e a vida.
«O Carlos Pinhão adotou-me. Não se pode falar de jornalismo desportivo em Portugal sem se falar de Carlos Pinhão. Era um homem particular, um profissional exemplar que sabiamente dominava o português. Era uma grande figura humana, tinha um sentido de dádiva raro e o curioso é que tinha um sentido de humor extraordinário», contou o Mareta, como Carlos Pinhão o batizou. «Fazíamos tantas patifarias na redação de A BOLA, dentro do ambiente da camaradagem. Disse logo que queria cá vir e dar o meu testemunho sobre este homem extraordinário, de imenso coração e uma enorme capacidade de abraçar a todos», recordou Mário Zambujal, feliz por n`A BOLA TV partilhar o estúdio com a filha de Pinhão, Leonor. Na primeira fila do auditório, a mulher, filhas e demais familiares agradeceram e enterneceram-se com os muitos que vincaram que Carlos Pinhão nunca morrerá.
A homenagem terminou com um pequeno concerto do grupo Coral da PT, exibição a que se seguiu um forte aplauso a Carlos Pinhão, figura incontornável do jornalismo português e do jornal A BOLA, no qual trabalhou 38 anos como redator principal e onde deixou importante legado para as gerações vindouras.
assisti a esta goleada ao vivo no 3º Anel....
para além de não me esquecer dela como é evidente...
não me esqueço do que escreveu o saudoso Carlos Pinhão na altura...
'mais vale lá ir do que lá estar' escreveu o bom do Pinhão...
na altura discutia-se muito que o Benfica jogar com 2 avançados...
o Benfica jogou só com 1, o Maniche, e goleou o Sporting....
e o Carlos Pinhão descreveu na perfeição o jogo e uma filosofia...
o Jesus esta época jogou assim em Braga e deu-se bem...
o Eriksson teve 2 vitórias históricas nas Antas a jogar assim...
que o Jorge Jesus faça o mesmo na penultima jornada...
quando for jogar ao Dragão contra o Pedro Proença....
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