Cadeiras arrancadas, incêndios em estádios, ameaças aos árbitros no intervalo dos jogos, imagens violentas no túnel. A este “novo” Sporting, cosmeticamente refundado, apenas têm faltado…resultados.
Na verdade, se Godinho Lopes parece um gentleman, na sua direcção subsistem verdadeiros jagunços, cujo alinhamento (subserviência?) com a principal claque não tem paralelo na vida quotidiana de mais nenhum clube português.
As claques têm um papel importante, e já as tenho defendido em várias ocasiões. Tornam o futebol mais colorido, e dão-lhe uma banda sonora que já não dispenso quando vou ao estádio.
O problema surge quando lhes dão protagonismo e poder fora do seu habitat natural, que é nas bancadas.
No Sporting sempre se confundiu tudo, havendo quem pense que a voz grossa com que o clube pretende falar ao país desportivo tem alguma coisa a ver com meia dúzia de gangsters militarizados e semi-analfabetos.
Assim ficou sem Mourinho e Paulo Bento no passado. Assim perde a dignidade no presente. Assim compromete a sua imagem futura.
Conheço os balneários da Luz (tanto os da casa como os dos adversários), e a decoração – colorida, festiva, empolgante – nada tem a ver com o que se vê nas fotos agora publicadas.
Se a ideia era impressionar os jogadores contrários, creio que recordar os triunfos (embora necessariamente já longínquos) do Sporting, lembrar Manuel Fernandes, Peyroteo, Jordão, Yazalde, e porque não Carlos Lopes ou Joaquim Agostinho, faria bastante mais efeito.
Esse Sporting sim, ainda podia, de facto, assustar alguém. Delinquentes da Juve Leo, com suásticas tatuadas, caras tapadas e mãos estendidas, francamente não.
Este episódio – como, noutro plano, a pintura da relva – define o insanável conflito entre aquilo que o Sporting quer parecer (um clube grande, distinto e respeitador), e aquilo que verdadeiramente é (uma entidade amesquinhada, sem norte, submersa em conflitos existenciais, e moralmente vendida aos seus ultras).
Até porque, como disse no início, os resultados não ajudam. À excepção da Taça de Portugal, que lhe caiu de borla nas mãos, a época sportinguista não promete nada de especial em relação ao seu passado recente.
Desde 6 de Novembro apenas ganhou um jogo, está objectivamente afastado do título pelo décimo Natal consecutivo, e se perder em Braga fica em quarto lugar, exactamente com os mesmos pontos que tinha no final na primeira volta de 2010-11.
Como acontece com o relvado, a diferença está na máscara.
Na verdade, se Godinho Lopes parece um gentleman, na sua direcção subsistem verdadeiros jagunços, cujo alinhamento (subserviência?) com a principal claque não tem paralelo na vida quotidiana de mais nenhum clube português.
As claques têm um papel importante, e já as tenho defendido em várias ocasiões. Tornam o futebol mais colorido, e dão-lhe uma banda sonora que já não dispenso quando vou ao estádio.
O problema surge quando lhes dão protagonismo e poder fora do seu habitat natural, que é nas bancadas.
No Sporting sempre se confundiu tudo, havendo quem pense que a voz grossa com que o clube pretende falar ao país desportivo tem alguma coisa a ver com meia dúzia de gangsters militarizados e semi-analfabetos.
Assim ficou sem Mourinho e Paulo Bento no passado. Assim perde a dignidade no presente. Assim compromete a sua imagem futura.
Conheço os balneários da Luz (tanto os da casa como os dos adversários), e a decoração – colorida, festiva, empolgante – nada tem a ver com o que se vê nas fotos agora publicadas.
Se a ideia era impressionar os jogadores contrários, creio que recordar os triunfos (embora necessariamente já longínquos) do Sporting, lembrar Manuel Fernandes, Peyroteo, Jordão, Yazalde, e porque não Carlos Lopes ou Joaquim Agostinho, faria bastante mais efeito.
Esse Sporting sim, ainda podia, de facto, assustar alguém. Delinquentes da Juve Leo, com suásticas tatuadas, caras tapadas e mãos estendidas, francamente não.
Este episódio – como, noutro plano, a pintura da relva – define o insanável conflito entre aquilo que o Sporting quer parecer (um clube grande, distinto e respeitador), e aquilo que verdadeiramente é (uma entidade amesquinhada, sem norte, submersa em conflitos existenciais, e moralmente vendida aos seus ultras).
Até porque, como disse no início, os resultados não ajudam. À excepção da Taça de Portugal, que lhe caiu de borla nas mãos, a época sportinguista não promete nada de especial em relação ao seu passado recente.
Desde 6 de Novembro apenas ganhou um jogo, está objectivamente afastado do título pelo décimo Natal consecutivo, e se perder em Braga fica em quarto lugar, exactamente com os mesmos pontos que tinha no final na primeira volta de 2010-11.
Como acontece com o relvado, a diferença está na máscara.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarTaça de borla?!?
ResponderEliminarDepois de hoje, pode ser que ainda paguem caro...
Saudações gloriosas
Coluna,anda por aí um ressabiado....
ResponderEliminarHugo não vi o jogo mas já sei que a roubalheira foi grande...
ResponderEliminargrande benfiquista ad.eternum SLB,
obrigado pelo aviso...
é que não sei como foi publicado o comentário do ressabiado...
são vários os ressabiados azuis e verdes que cá vem meter-se comigo e com o Benfica mas nunca publico...
este não sei como saiu publicado..
obrigado mais uma vez...
outra coisa...
no outro dia era para ter comentado no teu blogue mas escapou-me depois...
parabéns pela imagem de fundo do teu blogue...
o caminho é esse...
o caminho da Mística..
fico mto feliz por ver cada vez mais benfiquistas darem importância à Mística e ao Símbolo do Glorioso...
como estás atento ao meu blogue vais reparar no que vou fazer com a nova imagem de fundo do teu...
saudações gloriosas e um bom ano para ti e família, 1 abraço
Gostava de perguntar de alguém me pode informar, se já houve julgamento dos adeptos do Sporting C.P., que meteram fogo ao estádio da luz.
ResponderEliminarTiago António