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sexta-feira, 11 de março de 2011

o miserável e execrável anti-benfiquismo..


O anti-benfiquismo está bem vivo

O clima de ódio que o Benfica sentiu no Estádio AXA deve envergonhar os responsáveis do Futebol português. A grandeza do “Glorioso” é demasiada para aqueles que nunca deixarão de ser pequenos.

A deslocação do Benfica, na última jornada do Campeonato Nacional a Braga, para defrontar o Sporting local, marcou mais um triste episódio no Futebol português. O clima hostil com que a comitiva e equipa “encarnada” foi recebida na cidade de Braga não deve passar despercebida aos mais distraídos, num Futebol português em que o factor Anti-Benfica demonstra que está cada vez mais assente em certos campos.

Ao contrário do que acontece no Estádio da Luz, em que para além da normal rivalidade entre clubes, o Benfica sempre se honrou em receber bem os seus adversários, é triste que, em pleno 2011, se assista a um “grupo de jagunços” que pretende continuar a cimentar a guerrilha Norte-Sul que por esta altura já devia ter sido erradicada.

Em sintonia com os tristes acontecimentos que marcaram as últimas deslocações do Benfica ao Estádio do Dragão, os nossos atletas foram recebidos no Estádio AXA com arremesso de vários objectos. As imagens televisivas foram claras em dois lances, com Cardozo e Carlos Martins a serem atingidos por uma bola de golfe e uma pulseira, respectivamente, tendo de ser assistidos.

Este é o clima de hostilidade que o Benfica vive no Futebol português há quase três décadas, fomentado por quem sempre quis vencer a todo o custo e para quem os meios justificam os fins. O dia 17 de Abril de 1982 ficará sempre marcado como o início da história mais negra do Desporto nacional, com a tomada de posse do primeiro mandato de Jorge Nuno Pinto da Costa.

Cedo a dupla de Pinto da Costa – José Maria Pedroto inflamou o ódio do Porto em relação ao Benfica e a Lisboa. Os campeonatos começaram a ser realizados em circunstâncias envoltas em polémicas, com maior vigor desde 1985. O “Sistema” nasceu e, década a década, foi criando condições de privilégio ao FC Porto a quem o mérito pelas vitórias esteve sempre assente em decisões fora dos campos.

Texto: José Pedro Verças e Marco Rebelo

Leia o artigo completo na edição desta sexta-feira do Jornal ‘O Benfica’


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