imagem via o 'Apanhados Quânticos'
Quem está a brincar em Alvalade?
Por causa do Mundial, o regresso ao trabalho das equipas portuguesas - assim como as mais recentes movimentações de mercado - tem passado relativamente despercebido. Pessoalmente também não tenho olhado muito para isso. Mas, ao ter conhecimento da quase concluída transferência de João Moutinho para o FC Porto... é obrigatório dizer alguma coisa.
Não é novidade para ninguém que o médio deseja, há muito, sair do clube verde e branco. Desconheço se é por questões financeiras, se pretende um emblema com maiores probabilidades de conquistar títulos, se tem algum problema sério com alguém da estrutura, se considera necessitar de um novo desafio para dar um segundo fôlego à carreira ou se, pura e simplesmente, está cansado do Sporting. Por isto ou por aquilo, mudar de ares é imperativo para o jogador.
Contudo, percebendo que a vontade do futebolista é importante e que o clube não tem muito a ganhar se fizer questão em manter nas suas fileiras alguém com a cabeça noutras paragens, não consigo entender que o Sporting aceite negociar um dos seus activos mais importantes para um rival, para um emblema que, daqui a uns dias, irá ser um dos mais sérios concorrentes à grande meta do clube de Alvalade: conquistar o título nacional.
Se Moutinho tivesse terminado a sua ligação ao Sporting, o clube nada poderia fazer para inviabilizar a mudança para o Dragão. Se o FC Porto batesse o valor da cláusula de rescisão (22.5 milhões de euros) e o jogador concordasse com a mudança, aos dirigentes leoninos só restava aceitar a situação. Mas, como se sabe, nada disto se passa. O jogador quer sair, o clube nortenho quer comprar e o Sporting aceita vender. Parece linear, mas não é. Os responsáveis leoninos não podem (ou não deviam) contribuir para o fortalecimento dos adversários directos, mas é precisamente isso que estão em vias de fazer.
Mas, se prescindir de um valor tão regular começa por ser uma opção absurda do ponto de vista desportivo, económica e socialmente não consigo imaginar como é que José Eduardo Bettencourt irá explicar isto aos sócios e adeptos leoninos. E depois de o ver, na televisão, a fugir ao tema, com um sorriso nos lábios (se fosse mentira, acredito que aproveitaria a oportunidade para desmentir o negócio), fico com a ideia que em Alvalade anda alguém a brincar. Sim, a brincar, porque uma situação assim, com estes contornos, só pode ser brincadeira...
PS - Tendo em conta os inúmeros elogios que Bettencourt tem feito ao FC Porto ao longo dos tempos, só faltava começar a "trabalhar" para ajudar os seus homólogos portistas a reforçar o respectivo plantel. Um destes dias ainda é candidato a um qualquer "dragão de ouro".
Por causa do Mundial, o regresso ao trabalho das equipas portuguesas - assim como as mais recentes movimentações de mercado - tem passado relativamente despercebido. Pessoalmente também não tenho olhado muito para isso. Mas, ao ter conhecimento da quase concluída transferência de João Moutinho para o FC Porto... é obrigatório dizer alguma coisa.
Não é novidade para ninguém que o médio deseja, há muito, sair do clube verde e branco. Desconheço se é por questões financeiras, se pretende um emblema com maiores probabilidades de conquistar títulos, se tem algum problema sério com alguém da estrutura, se considera necessitar de um novo desafio para dar um segundo fôlego à carreira ou se, pura e simplesmente, está cansado do Sporting. Por isto ou por aquilo, mudar de ares é imperativo para o jogador.
Contudo, percebendo que a vontade do futebolista é importante e que o clube não tem muito a ganhar se fizer questão em manter nas suas fileiras alguém com a cabeça noutras paragens, não consigo entender que o Sporting aceite negociar um dos seus activos mais importantes para um rival, para um emblema que, daqui a uns dias, irá ser um dos mais sérios concorrentes à grande meta do clube de Alvalade: conquistar o título nacional.
Se Moutinho tivesse terminado a sua ligação ao Sporting, o clube nada poderia fazer para inviabilizar a mudança para o Dragão. Se o FC Porto batesse o valor da cláusula de rescisão (22.5 milhões de euros) e o jogador concordasse com a mudança, aos dirigentes leoninos só restava aceitar a situação. Mas, como se sabe, nada disto se passa. O jogador quer sair, o clube nortenho quer comprar e o Sporting aceita vender. Parece linear, mas não é. Os responsáveis leoninos não podem (ou não deviam) contribuir para o fortalecimento dos adversários directos, mas é precisamente isso que estão em vias de fazer.
Mas, se prescindir de um valor tão regular começa por ser uma opção absurda do ponto de vista desportivo, económica e socialmente não consigo imaginar como é que José Eduardo Bettencourt irá explicar isto aos sócios e adeptos leoninos. E depois de o ver, na televisão, a fugir ao tema, com um sorriso nos lábios (se fosse mentira, acredito que aproveitaria a oportunidade para desmentir o negócio), fico com a ideia que em Alvalade anda alguém a brincar. Sim, a brincar, porque uma situação assim, com estes contornos, só pode ser brincadeira...
PS - Tendo em conta os inúmeros elogios que Bettencourt tem feito ao FC Porto ao longo dos tempos, só faltava começar a "trabalhar" para ajudar os seus homólogos portistas a reforçar o respectivo plantel. Um destes dias ainda é candidato a um qualquer "dragão de ouro".
Luis Avelãs in 'Record Online'
Este campeonato vai ser dificílimo. Já nem disfarçam as alianças. A questão é que este ano o porto vai estar bem mais forte. Prefiriria que o porto tivesse ido buscar para substituir meireles um qualquer brasileiro ou argentino... assim, queimam-se etapas em adaptação.
ResponderEliminarEspero que o Benfica esteja bem acordado, qualquer vacilo pagaremos caro.
Tenho pena pelos sportinguistas, mas acho que eles próprios não estão muito preocupados, de tão conformados. Se isto não é um sinal claro da belenização do sporting, então não sei o que é. Costinha tem feito bem a lição. E não me parece nada inocênte a atitude de queiróz ao não ter convocado o moutinho para o mundial.