do Capitão Nuno Gomes!
A análise de JVP dos 6 de Alvalade
Académica-Benfica
1
Constituição da equipa do Benfica enganou-me
Intensidade e muita rapidez no bom jogo de futebol que foi o Académica-Benfica. Ao entrar com Bynia, Yebda, Rúben Amorim, Nuno Gomes e Cardozo, o Benfica fez-me pensar que seria uma equipa consistente nas acções defensivas, mas com dificuldades na construção do jogo ofensivo. Enganei-me. É verdade que a criatividade é outra quando estão Carlos Martins, Katsouranis, Aimar e Suazo, mas a forma como jogaram os outros cinco, com rapidez e dinâmica nos movimentos e, principalmente, pressão constante sobre o homem da bola, ultrapassou as minhas expectativas. Um aplauso, neste contexto, para Nuno Gomes e para a forma inteligente como, não sendo um organizador de jogo, cria espaços e inventa passes de morte para que sejam os companheiros a marcar.
2
Boas respostas da Académica e um Rúben Amorim de primeira
Com aquela rapidez e pressão iniciais, o Benfica pretendeu dizer à Académica que estava em Coimbra para ganhar. Mas, embora tenha de facto deixado a mensagem, também é verdade que o adversário não se intimidou. Assim que o Benfica atacava, a Académica respondia de forma até mais perigosa, como se viu por aquele remate à barra aos dezasseis minutos. O Benfica tinha mais posse de bola, fazia-a circular bem e com rapidez, mas a Académica, assim que a recuperava, conseguia sair de forma muito rápida para o contra-ataque, criando grandes dificuldades aos defesas de Quique. Isto até aos trinta minutos, altura em que Nuno Gomes, demonstrando a tal grande inteligência, encontrou espaço para isolar Rúben Amorim, que fez um bom golo. E não só: o golo só sublinhou o jogo que Rúben fez. Para mim, foi um dos melhores em campo, pela disciplina táctica, pela atitude e pelo dinamismo que injectou na partida.
3
Adeus fantasma da intranquilidade
A Académica não deixou de atacar nem de procurar o empate, contra-atacando sempre, preferencialmente pelas alas, mas pecou na finalização e a segunda parte recomeçou praticamente com o segundo golo do Benfica, que tranquilizou os lisboetas e afastou aquele fantasma de que não eram capazes de aguentar um resultado positivo. Não só o fizeram ontem como podiam ter aumentado a vantagem, porque foram sempre uma equipa organizada, com boa atitude colectiva e jogadas interessantes.
4
David Luiz: parabéns e cuidado com as subidas
Ficou mais uma vez registado que este Benfica tem várias soluções para resolver os seus problemas. Não posso deixar, ainda assim, de falar de David Luiz. Fez o primeiro jogo a titular esta época e logo a lateral-esquerdo. Teve uma entrega total, com grande atitude, mostrando a Quique que pode contar com ele para qualquer lugar. Entendo que teve uma boa noite, mas aconselharia maior cuidado na maneira como sobe no campo. Por vezes, entusiasmou-se e vi situações em que entregou a Reyes e ultrapassou-o sem esperar que ele controlasse por inteiro a bola e a jogada.
Académica-Benfica
1
Constituição da equipa do Benfica enganou-me
Intensidade e muita rapidez no bom jogo de futebol que foi o Académica-Benfica. Ao entrar com Bynia, Yebda, Rúben Amorim, Nuno Gomes e Cardozo, o Benfica fez-me pensar que seria uma equipa consistente nas acções defensivas, mas com dificuldades na construção do jogo ofensivo. Enganei-me. É verdade que a criatividade é outra quando estão Carlos Martins, Katsouranis, Aimar e Suazo, mas a forma como jogaram os outros cinco, com rapidez e dinâmica nos movimentos e, principalmente, pressão constante sobre o homem da bola, ultrapassou as minhas expectativas. Um aplauso, neste contexto, para Nuno Gomes e para a forma inteligente como, não sendo um organizador de jogo, cria espaços e inventa passes de morte para que sejam os companheiros a marcar.
2
Boas respostas da Académica e um Rúben Amorim de primeira
Com aquela rapidez e pressão iniciais, o Benfica pretendeu dizer à Académica que estava em Coimbra para ganhar. Mas, embora tenha de facto deixado a mensagem, também é verdade que o adversário não se intimidou. Assim que o Benfica atacava, a Académica respondia de forma até mais perigosa, como se viu por aquele remate à barra aos dezasseis minutos. O Benfica tinha mais posse de bola, fazia-a circular bem e com rapidez, mas a Académica, assim que a recuperava, conseguia sair de forma muito rápida para o contra-ataque, criando grandes dificuldades aos defesas de Quique. Isto até aos trinta minutos, altura em que Nuno Gomes, demonstrando a tal grande inteligência, encontrou espaço para isolar Rúben Amorim, que fez um bom golo. E não só: o golo só sublinhou o jogo que Rúben fez. Para mim, foi um dos melhores em campo, pela disciplina táctica, pela atitude e pelo dinamismo que injectou na partida.
3
Adeus fantasma da intranquilidade
A Académica não deixou de atacar nem de procurar o empate, contra-atacando sempre, preferencialmente pelas alas, mas pecou na finalização e a segunda parte recomeçou praticamente com o segundo golo do Benfica, que tranquilizou os lisboetas e afastou aquele fantasma de que não eram capazes de aguentar um resultado positivo. Não só o fizeram ontem como podiam ter aumentado a vantagem, porque foram sempre uma equipa organizada, com boa atitude colectiva e jogadas interessantes.
4
David Luiz: parabéns e cuidado com as subidas
Ficou mais uma vez registado que este Benfica tem várias soluções para resolver os seus problemas. Não posso deixar, ainda assim, de falar de David Luiz. Fez o primeiro jogo a titular esta época e logo a lateral-esquerdo. Teve uma entrega total, com grande atitude, mostrando a Quique que pode contar com ele para qualquer lugar. Entendo que teve uma boa noite, mas aconselharia maior cuidado na maneira como sobe no campo. Por vezes, entusiasmou-se e vi situações em que entregou a Reyes e ultrapassou-o sem esperar que ele controlasse por inteiro a bola e a jogada.
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