Eriksson nasceu na Suécia a 5 de Fevereiro de 1948. Desde cedo se interessou pela prática desportiva, nomeadamente o futebol. Com 28 anos de idade concluiu o curso de Educação Física, formando-se como treinador de futebol. Em 1975/76 estreou-se à frente de um clube sueco da III Divisão. Após ter levado o modesto clube à II Divisão, mudou-se para um outro clube sueco. Foi então treinador do IFK Gutemburgo e na sua primeira época neste novo clube, conquistou a Taça da Suécia. Em 1981/82 conquistou também a Taça UEFA, o Nacional da Suécia e a Taça da Suécia.
Na mesma época, o Benfica atravessava um mau momento e a direcção de Fernando Martins procurou então, dado que Baroti não continuaria na Luz, contratar o sueco, para levantar o Benfica, da crise de resultados que atravessava. À chegada á Luz, começaria por dar um aviso à navegação: “Os jogadores do Benfica terão de trabalhar duramente”.
A verdade é que, na época de 1982/83, o clube da Luz sagrou-se Campeão Nacional, venceu a Taça de Portugal e chegou à final da Taça UEFA. A turma de Eriksson deixaria, no campeonato, o F.C. Porto a quatro pontos e o Sporting a nove, perdendo apenas um jogo em 30 realizados. Eriksson treinou o Benfica ainda em 1983/84, assegurando mais um título, mas de imediato rumou para Itália, onde o “calcio” falou mais alto ao coração do jovem treinador nórdico.
Trabalho e êxito, duas palavras que caracterizam um sueco simpático e correcto...
Na época de 1982/83 a ansiedade dos adeptos, em ver o Benfica recuperar o título de Campeão e o prestígio europeu era enorme. Eriksson mostrou então desde o seu primeiro dia as suas principais características, isto é, tranquilidade, simpatia, educação e mostrou ser um homem de diálogo fácil e sabedor da responsabilidade que tinha em treinar uma equipa como o Benfica. Com
Sven-Goran Eriksson, mais do que resultados alcançados, ganhava especial saliência o futebol praticado. Na Luz, ou não, frente a adversários mais ou menos acessíveis, o Benfica era reconhecido pela sua atitude dentro das quatro linhas. O futebol de Eriksson era pressionante e bloqueava grande parte dos adversários ainda dentro do seu meio-campo e tudo graças à condição física e entrega aos jogos dos jogadores.
O sucesso alcançado na Suécia e em Lisboa, em tão curto espaço de tempo despertou de imediato o interesse de diversos clubes. Eriksson, traído pela ambição, rumou então para Itália onde treinou durante 5 anos, estando durante os três primeiros ao serviço da AS Roma e nos dois últimos em Florença, a treinar a AC Fiorentina.
Dada as dificuldades do clube da Luz em arredar facilmente o título nacional, João Santos possibilitou, então, o regresso do sueco ao Estádio da Luz. Toni, aceitou manter-se na equipa técnica, como seu adjunto. Dois anos após o seu regresso, Eriksson com a sua conhecida competência, voltou a conduzir o Benfica à final da Taça dos Campeões Europeus.
Eriksson teve duas honrosas passagens pela Luz
O nome do Benfica voltava assim ás bocas dos europeus que tiveram a possibilidade de assistir na tarde de 23 de Maio de 1990, na presnça de 65.000 espectadores em Viena a um S.L. Benfica vs A.C. Milan. A equipa da Luz, jogou de igual para igual, mas acabaria por perder a partida para os italianos. Aos poucos o sueco ia reformulando a equipa, substituindo alguns dos habituais titulares. Colocou William no lugar de Aldair, Paulo Sousa a alternar com Valdo e no ataque utilizou duas novas aquisições: Rui águas e Isaías. O Benfica conquistaria então, o 29º título em 56 campeonatos disputados.
Seguiu-se a 3ª época de Eriksson nesta segunda passagem do sueco pela Luz e já em 1991/92, o técnico faria alterações significativas na equipa-tipo: Neno a guarda-redes; Paulo Madeira a defesa-central ao lado de William que dividiu a titularidade com Rui Bento; no meio-campo Schwarz ou Kulkov em vez de Paulo Sousa, e Isaías a dividir titularidade com Pacheco; na linha avançada, Magnusson ou César Brito, com Iuran.
Em Portugal os resultados não foram os melhores, mas a nível europeu, o Benfica eliminou o Arsenal, em Londres por 3-1 num dos melhores jogos da história do “glorioso”.
Mas a continuidade de Eriksson nos comandos do clube da Luz não estavam garantidos e o sueco, consciente das dificuldades em vencer um campeonato em Portugal, partiu novamente para Itália. Treinou a Sampdória UC e a SS Lázio.
Após quatro épocas no clube de Roma, saiu para passar a comandar a selecção inglesa. Era então, a concretização de um sonho, para o técnico sueco, que nunca escondeu a sua admiração pelo futebol inglês. Eriksson ficou então na história do clube da Luz, por ter sido o «revolucionário» do futebol benfiquista. O sueco fez a passagem da crise para a Europa e é ainda hoje, um profissional honesto, com grande capacidade de trabalho e análise dos esquemas e desenvolvimentos tácticos.
Em suma, Sven-Goran Erikson, durante cinco épocas no Benfica, alcançou três títulos nacionais, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Esteve no clube da Luz em períodos distintos, a primeira passagem no início da década de 80 e a segunda no fim da mesma e princípio da década de 90.
Eriksson foi sempre admirado pelos benfiquistas No Benfica, o sueco orientou a equipa de futebol em 301 jogos, alcançando 204 vitórias e 56 empates, marcando-se 700 golos para 205 golos sofridos. Recentemente o seu nome voltou a ser dado como possível sucessor de Jesualdo Ferreira, mas um novo regresso à Luz ficou adiado.
Na mesma época, o Benfica atravessava um mau momento e a direcção de Fernando Martins procurou então, dado que Baroti não continuaria na Luz, contratar o sueco, para levantar o Benfica, da crise de resultados que atravessava. À chegada á Luz, começaria por dar um aviso à navegação: “Os jogadores do Benfica terão de trabalhar duramente”.
A verdade é que, na época de 1982/83, o clube da Luz sagrou-se Campeão Nacional, venceu a Taça de Portugal e chegou à final da Taça UEFA. A turma de Eriksson deixaria, no campeonato, o F.C. Porto a quatro pontos e o Sporting a nove, perdendo apenas um jogo em 30 realizados. Eriksson treinou o Benfica ainda em 1983/84, assegurando mais um título, mas de imediato rumou para Itália, onde o “calcio” falou mais alto ao coração do jovem treinador nórdico.
Trabalho e êxito, duas palavras que caracterizam um sueco simpático e correcto...
Na época de 1982/83 a ansiedade dos adeptos, em ver o Benfica recuperar o título de Campeão e o prestígio europeu era enorme. Eriksson mostrou então desde o seu primeiro dia as suas principais características, isto é, tranquilidade, simpatia, educação e mostrou ser um homem de diálogo fácil e sabedor da responsabilidade que tinha em treinar uma equipa como o Benfica. Com
Sven-Goran Eriksson, mais do que resultados alcançados, ganhava especial saliência o futebol praticado. Na Luz, ou não, frente a adversários mais ou menos acessíveis, o Benfica era reconhecido pela sua atitude dentro das quatro linhas. O futebol de Eriksson era pressionante e bloqueava grande parte dos adversários ainda dentro do seu meio-campo e tudo graças à condição física e entrega aos jogos dos jogadores.
O sucesso alcançado na Suécia e em Lisboa, em tão curto espaço de tempo despertou de imediato o interesse de diversos clubes. Eriksson, traído pela ambição, rumou então para Itália onde treinou durante 5 anos, estando durante os três primeiros ao serviço da AS Roma e nos dois últimos em Florença, a treinar a AC Fiorentina.
Dada as dificuldades do clube da Luz em arredar facilmente o título nacional, João Santos possibilitou, então, o regresso do sueco ao Estádio da Luz. Toni, aceitou manter-se na equipa técnica, como seu adjunto. Dois anos após o seu regresso, Eriksson com a sua conhecida competência, voltou a conduzir o Benfica à final da Taça dos Campeões Europeus.
Eriksson teve duas honrosas passagens pela Luz
O nome do Benfica voltava assim ás bocas dos europeus que tiveram a possibilidade de assistir na tarde de 23 de Maio de 1990, na presnça de 65.000 espectadores em Viena a um S.L. Benfica vs A.C. Milan. A equipa da Luz, jogou de igual para igual, mas acabaria por perder a partida para os italianos. Aos poucos o sueco ia reformulando a equipa, substituindo alguns dos habituais titulares. Colocou William no lugar de Aldair, Paulo Sousa a alternar com Valdo e no ataque utilizou duas novas aquisições: Rui águas e Isaías. O Benfica conquistaria então, o 29º título em 56 campeonatos disputados.
Seguiu-se a 3ª época de Eriksson nesta segunda passagem do sueco pela Luz e já em 1991/92, o técnico faria alterações significativas na equipa-tipo: Neno a guarda-redes; Paulo Madeira a defesa-central ao lado de William que dividiu a titularidade com Rui Bento; no meio-campo Schwarz ou Kulkov em vez de Paulo Sousa, e Isaías a dividir titularidade com Pacheco; na linha avançada, Magnusson ou César Brito, com Iuran.
Em Portugal os resultados não foram os melhores, mas a nível europeu, o Benfica eliminou o Arsenal, em Londres por 3-1 num dos melhores jogos da história do “glorioso”.
Mas a continuidade de Eriksson nos comandos do clube da Luz não estavam garantidos e o sueco, consciente das dificuldades em vencer um campeonato em Portugal, partiu novamente para Itália. Treinou a Sampdória UC e a SS Lázio.
Após quatro épocas no clube de Roma, saiu para passar a comandar a selecção inglesa. Era então, a concretização de um sonho, para o técnico sueco, que nunca escondeu a sua admiração pelo futebol inglês. Eriksson ficou então na história do clube da Luz, por ter sido o «revolucionário» do futebol benfiquista. O sueco fez a passagem da crise para a Europa e é ainda hoje, um profissional honesto, com grande capacidade de trabalho e análise dos esquemas e desenvolvimentos tácticos.
Em suma, Sven-Goran Erikson, durante cinco épocas no Benfica, alcançou três títulos nacionais, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Esteve no clube da Luz em períodos distintos, a primeira passagem no início da década de 80 e a segunda no fim da mesma e princípio da década de 90.
Eriksson foi sempre admirado pelos benfiquistas No Benfica, o sueco orientou a equipa de futebol em 301 jogos, alcançando 204 vitórias e 56 empates, marcando-se 700 golos para 205 golos sofridos. Recentemente o seu nome voltou a ser dado como possível sucessor de Jesualdo Ferreira, mas um novo regresso à Luz ficou adiado.
Eriksson mostrou-se satisfeito pelo possível, interesse dos «encarnados» mas o facto de ser seleccionador de Inglaterra afastou o seu regresso a uma casa que bem conhece. Os adeptos gostam de Eriksson e o sueco gosta do Benfica. Sem dúvida que marcou uma parte da história deste “glorioso” clube. Obrigado Eriksson!
Texto: Rafael Santos / «O Benfica» / «Livro de Ouro», DN, Sport Lisboa e Benfica
Texto: Rafael Santos / «O Benfica» / «Livro de Ouro», DN, Sport Lisboa e Benfica
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