Não há um único guarda-redes que, no actual campeonato, tenha defrontado o Benfica e se possa gabar de ter mantido as suas redes invioladas. Isto porque, até ao momento, os encarnados marcaram golos em todas as 11 jornadas da Liga Sagres, feito que já não era conseguido há 15 temporadas.
A última vez que o Benfica tinha marcado em todas as 11 etapas iniciais da prova fora na longínqua temporada de 1993/94. António Oliveira, dito Toni, era o homem que comandava a equipa, num ano em que acabou por conquistar o título nacional - bom prenúncio para Quique Flores. Outros motivos de orgulho tem o actual treinador dos árabes do Al-Ittifaq, pois acabou esse campeonato com o melhor ataque (73 golos, média superior a 2 por jogo) e com apenas três derrotas. Na equipa pontificavam nomes como João Pinto, Vítor Paneira, Mozer, Isaías, Schwarz, Veloso e Rui Águas. Um verdadeiro dream team, principalmente se lhe somarmos o jogador mais utilizado em toda a prova: Rui Costa, esse mesmo!
Mas Quique Flores tem ainda outros argumentos de peso: também ele apresenta esta época uma média superior a dois tentos por jogo (2,18), num total de 24 apontados. Uma marca a não desprezar, sobretudo se atentarmos a que, nas últimas 20 épocas, apenas em três ocasiões o Benfica foi mais concretizador nos primeiros 11 encontros. Para além da já citada de 1993/94, há ainda que destacar os 25 golos de 2002/03, sob orientação de Jesualdo Ferreira, que, curiosamente, já não treinou a equipa na jornada seguinte - foi despedido após a derrota com o Gondomar para a Taça de Portugal. Imbatível mesmo foi a série de 1989/90, liderada por Eriksson. Com 11 jornadas, já as águias tinham apontado 36 (!) tentos, com a particularidade de, nesse espaço, terem obtido sete goleadas.
Factos são factos, e não são poucos os motivos de orgulho para o técnico espanhol, timoneiro da actual campanha goleadora. Pode argumentar-se que o maior contributo foi dado pelo resultado gordo dos Barreiros - que acrescentou uma fatia de 25 por cento ao bolo total. É indesmentível, no entanto, o apetite desta equipa pelas balizas contrárias, o que até nem surge por acaso. Quando se contratam atletas com paixão pelo golo já bem provada (e comprovada), como é o caso de Suazo, estranho mesmo seria se as bolas se recusassem a furar as redes contrárias.
A última vez que o Benfica tinha marcado em todas as 11 etapas iniciais da prova fora na longínqua temporada de 1993/94. António Oliveira, dito Toni, era o homem que comandava a equipa, num ano em que acabou por conquistar o título nacional - bom prenúncio para Quique Flores. Outros motivos de orgulho tem o actual treinador dos árabes do Al-Ittifaq, pois acabou esse campeonato com o melhor ataque (73 golos, média superior a 2 por jogo) e com apenas três derrotas. Na equipa pontificavam nomes como João Pinto, Vítor Paneira, Mozer, Isaías, Schwarz, Veloso e Rui Águas. Um verdadeiro dream team, principalmente se lhe somarmos o jogador mais utilizado em toda a prova: Rui Costa, esse mesmo!
Mas Quique Flores tem ainda outros argumentos de peso: também ele apresenta esta época uma média superior a dois tentos por jogo (2,18), num total de 24 apontados. Uma marca a não desprezar, sobretudo se atentarmos a que, nas últimas 20 épocas, apenas em três ocasiões o Benfica foi mais concretizador nos primeiros 11 encontros. Para além da já citada de 1993/94, há ainda que destacar os 25 golos de 2002/03, sob orientação de Jesualdo Ferreira, que, curiosamente, já não treinou a equipa na jornada seguinte - foi despedido após a derrota com o Gondomar para a Taça de Portugal. Imbatível mesmo foi a série de 1989/90, liderada por Eriksson. Com 11 jornadas, já as águias tinham apontado 36 (!) tentos, com a particularidade de, nesse espaço, terem obtido sete goleadas.
Factos são factos, e não são poucos os motivos de orgulho para o técnico espanhol, timoneiro da actual campanha goleadora. Pode argumentar-se que o maior contributo foi dado pelo resultado gordo dos Barreiros - que acrescentou uma fatia de 25 por cento ao bolo total. É indesmentível, no entanto, o apetite desta equipa pelas balizas contrárias, o que até nem surge por acaso. Quando se contratam atletas com paixão pelo golo já bem provada (e comprovada), como é o caso de Suazo, estranho mesmo seria se as bolas se recusassem a furar as redes contrárias.
Capa de A Bola
Texto de O Jogo
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